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"Se aquilo que se possui não é exatamente igual ao que se quer, deve-se deixar o que se tem e ir em busca daquilo que se deseja. Perder o que se tem é muito menos grave do que não ir à busca do que se queira." (Adriano Oliveira, em 19.11.1993, data do nascimento de Carolina. Isto foi a terceira coisa que ele falou para ela.)

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"Ninguém quer saber se a senhora vai morrer, mãe. Todo mundo vai morrer. Não interessa a sua presença ou sua ausência. O que importa é o exemplo." (Carolina, em 01.03.2010.)

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"Os barquinhos não se afastam da costa, Luiselza. Apenas barcos grandes enfrentam o mar alto e se não fosse pelos barcos grandes, os pequenos nem teriam uma noção de que o mar é imenso. Não invente um porto seguro agora, aos 42 anos. Você não combina com isso. Vá e, se afundar, que seja em águas profundas. Seria ridículo e decepcionante lhe ver envelhecendo parada num ancoradouro, olhando para o mar, com um sorriso amarelo, cheia de desculpas e nostalgia e fazendo diferente do que falou." (Adriano Oliveira, em 03.03.2010.)

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"Não tenha medo não. Se você se arrebentar, não vai ser só um pouquinho não. Você vai se quebrar é todinha, sem chance de remendo. Aí você morre e não vai sentir nenhuma dor. " (Adriano Oliveira, em 03.03.2010.)

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"O que posso dizer, minha filha? A vida é uma só. Boa sorte. Rezo todos os dias por você e continuarei rezando sempre. Que Deus lhe abençoe e acompanhe." (D. Anete, minha ex-sogra, em 03.03.2010.)

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"Uma outra coisa que você não pode esquecer: não tenha uma mínima esperança de achar alguém com a sua força de viver. Isto simplesmente não existe. Você está totalmente fora dos padrões das outras pessoas. Seu caminho é conduzir ou morrer." (Adriano Oliveira, em 03.03.2010.)