terça-feira, 2 de março de 2010

Sexta-Feira, 26 de Fevereiro de 2010.

"Sinto-me intensa e, paradoxalmente, leve. É tempo de, cada vez mais, flutuar no ato de viver e no fato de existir. Agora à noite, em assuntos "pessoais", deu-se a última vez que uma dedução minha se mostrou assustadoramente correta. Não preciso deduzir mais nada que não seja a trabalho ou estudo. Pouquíssimo a pouquíssimo, tornar-me-ei uma pessoa com postagens e escritos mais suaves e doces e onde, por óbvio, não me seja exigido profissionalismo. Ato-me, apenas, ao básico de cada ser humano e não quero acertar tão além do que questões de provas de concursos. E, qual diz meu ex-marido, que quer voltar: louco de pedra é aquele que sai de um relacionamento comigo e procura uma mulher igual; a tendência é buscar uma mais calma. Hoje sou a própria paz, confesso... Se as pessoas tem curiosidade acerca da minha vida, cumpro que a recíproca não seja verdadeira, embora alguma curiosidade, dentro de limites éticos, não seja crime ou contravenção. E, em raríssima vez, se me bateu alguma curiosidade pela vida alheia, ela me foi saciada hoje. Não tenho e nem terei outra. Por fotos e palavras de alhures, percebo que um outro alguém está bem melhor, do que se comigo estivesse. O contraste entre cabelos loiros e negros é sempre belíssimo. Do mais profundo do meu âmago, eu estou muito feliz por ambos. Eu jamais o prejudicaria, porém agora lho entendo, em cada mínima atitude. Hoje posso seguir em paz inata; percebi que todos os meus fantasmas, de fato, se foram. Muito obrigada meu Deus, pelo tudo. Muito obrigada meu Deus, até pelo nada."

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