Sexta-feira passada fui fazer compras no supermercado aqui perto; metade, ou mais, das pessoas que encontrei estava sem máscara. Olhavam-me como se eu fosse um ET; não me importo, desde que não me puxem o protetor facial e as duas máscaras que sempre uso. Pouco ou nada adianta que o supermercado não permita entrada sem máscaras; lá dentro as pessoas retiram a máscara para atender celular ou simplesmente porque desejam não usar mesmo. Muita gente acredita que a pandemia acabou e que o coronavírus vai embora por decreto; em nada isso me surpreende. Deixa-me alerta e na defensiva, somente o bastante para que eu possa seguir sem a necessidade de ser paranoica por causa da acefalia alheia. A loucura e a ignorância, bem antes de 2020, saíram do armário e não vão mais voltar para ele, também por causa de 2020.
