9 de janeiro de 2021, sonho...
É sabido que, quase todos os dias, o ser humano sonha, embora somente parte dos sonhos chegue a nível consciente e eles possam ser recordados.
Acordei às 7h da manhã, os gatos querendo derrubar a porta do quarto. Estava sonhando. Estava sonhando com alguém que nunca mais verei pessoalmente. No sonho, essa pessoa, alguém que nasceu em 27 de janeiro de 1967, em Recife (PE) e mora em Olinda (PE), ia me visitar num apartamento que 'namoro'. Este apartamento, em verdade um flat localizado num hotel de Pinheiros, em SP capital, possui apenas um quarto. Esse alguém chegava, cumprimentava-me e ia dormir no terceiro quarto (da minha casa), do flat havia somente a entrada e a sala, onde eu estudava numa mesa. Depois acordava, tomava café da manhã comigo, conversávamos um pouco e ele ia embora. Talvez isto, no meu subconsciente, tenha sido uma despedida formal e oficial.
Não há o que lamentar aqui; esta pessoa não merecia estar ao meu lado, na vida ácida, acre e duríssima que levo. Que o grande homem que sempre foi, continua sendo e sempre será, continue feliz e em paz e fluindo sempre numa outra direção e sentido.
10 de janeiro de 2021, realidade...
Eu deveria estar em SP capital, fazendo a prova de determinado concurso. Com receio, pois vai haver reconhecimento facial na hora da prova, cancelei a minha viagem; esta é a explicação oficial do meu cancelamento de viagem. A razão efetiva e verdadeira de não viajar somente uma amiga pernambucana sabe. Ela não precisou criticar explicitamente a minha decisão; eu mesma me reprovo. Tive prejuízo financeiro, um certo abalo emocional, porém ainda estou viva e mais... Não me arrisco 'a' e o risco não se refere em absolutamente nada ao covid-19 não; infelizmente. Creio que o sonho que recordo derivou da minha percepção de não estar amanhã onde tanto queria.
Não estarei em SP amanhã. Não chore Luiselza; você supera.
